A gestão escolar como prática de liderança


Na busca em abranger qual a relação entre gestão e liderança, compreende-se que liderança é a capacidade de influenciar, motivar e envolver a fim de alcançar uma determinada tarefa, onde, no contexto escolar essa habilidade far-se-á através de mobilização e orientação dos membros da comunidade escolar de forma múltipla e articulada – o conceito contemplado pela gestão.
Assim, percebe-se que liderança e gestão são definições que se complementam, pois não pode existir gestão sem liderança, como também, liderança é um processo que está contido na gestão.
O texto trata a respeito da associação do termo liderança à partir da palavra managers, “gerenciamento”, identificado como gestão por compreender que a definição de gerir perpassa o administrar, pois, administração na distinção de determinados autores diz respeito ao enfoque na organização humana, ou seja, em primeiro plano o organizar, o dirigir, e em segundo, o mobilizar e o fazer.
No contexto escolar, essas distinções podem transparecer de forma dicotômica, enquanto de fato, devem caminhar entrelaçadas como afirma Luck, enfatizando-se a competência de uma liderança mobilizadora, participativa e conscientizadora dos membros da sociedade escolar, na busca pela qualidade na formação dos alunos.
O texto aponta para uma análise das principais diferenças entre managers (chefes) e líderes, direcionando aos chefes as características mais operacionais e verticalizadas, e aos líderes, as mais relacionadas ao envolvimento e foco nas pessoas, conseqüentemente uma postura mais horizontalizada.
Outra indicação da autora é a respeito da necessidade da escola de se colocar como capaz de vivenciar liderança de qualidade não somente no aspecto de direção, mas nos níveis e âmbitos de gestão, ou seja, focar em uma equipe de liderança que atue em processos específicos para resultados específicos no sentido de conquistar uma série alvos tais como: promoção e manutenção do espírito de equipe; alargar os horizontes a respeito das características e no desenvolvimento de potencialidades e oportunidades; orientação em direção a proatividade; motivar e alimentar expectativas positivas em relação à educação; dinamização da comunicação na escola (feedback); etc.
Assim, desenvolvendo essas características cruciais e mantendo o foco no trabalho a ser realizado será possível ampliar os horizontes em uma gestão de qualidade na escola.

LUCK, Heloísa. Liderança em gestão escolar. Petrópoles, RJ: Vozes, 2008. p.95-120

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