Resumo expandido (Modelo)

Ao me deparar, depois de alguns anos, como aluna voltando à sala de aula na Pós em Educação Especial, "de cara" me deparei com um termo novo: "Resumo expandido". Então, depois de pesquisas e leituras sobre como realizar um resumo expandido, eis o produto final realizado em parceria. Espero que sirva como modelo e como reflexão, pois a rede está cheia de conceitos sobre o "como fazer um resumo expandido", então, creio que visualizar o produto final é melhor alternativa :



POTENCIALIDADES DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES.


GRAÇA, Letícia 1; SILVA, Nathália 2


1 Aluna da Especialização em Educação Especial e Inclusiva UEMANET – 2017.2. GRUPO “F”. E-mail: xxxxx
2 Aluna da Especialização em Educação Especial e Inclusiva UEMANET – 2017.2. GRUPO “F”. E-mail: xxxxx


RESUMO


O presente trabalho busca refletir sobre a Educação à Distância como potencial instrumento de acesso e inclusão no processo de aprendizagem apontando a modalidade como modelo capaz de estimular e intervir significativamente na qualidade do aprendizado visando melhorar qualitativa e quantitativamente os índices educacionais sanando lacunas no aprendizado de estudantes nos mais variados níveis a partir de uma intervenção híbrida, onde se alie o horário escolar ao enfoque EaD como suporte no aprendizado impulsionando, assim, a acessibilidade, o fluxo escolar e desenvolvimento de índices na educação.


Palavras-chave: Educação à Distância; Inclusão; Ferramenta; Acessibilidade.


INTRODUÇÃO


As inovações tecnológicas e metodológicas direcionadas para uma ação pedagógica mais eficaz em todos os níveis do ensino fazem parte atualmente de programas que visam alavancar a educação brasileira.
Dentro dessa vertente, a Educação à Distância – EaD – configura-se como uma modalidade que vem ganhando cada vez mais espaço no cenário educacional mesmo dentro de um contexto tão plural regional, cultural e socialmente falando; ampliando consideravelmente suas “fronteiras”, principalmente na última década, trazendo a possibilidade de um formato mais acessível e democrático.
Fernando Haddad, prefaciando o livro Educação à Distância: o estado da arte, referenciou o Plano Nacional da Educação, embasando que a utilização da modalidade EaD é indiscutivelmente eficaz do desenvolvimento da educação no Brasil e consequente ampliação socioeconômica e cultural da nação:

No processo de universalização e democratização do ensino, especialmente no Brasil, onde os déficits educativos e as desigualdades regionais são tão elevados, os desafios educacionais existentes podem ter, na educação à distância, um meio auxiliar de indiscutível eficácia. Além do mais, os programas educativos podem desempenhar um papel inestimável no desenvolvimento cultural da população em geral.(HADDAD, 2009 apud LITTO; FORMIGA, 2009, não paginado)

Dessa forma, quando analisamos a EaD como ferramenta, ou modelo de inclusão e de democratização do ensino-aprendizado compreendemos que trata-se de uma abordagem de mediação tecnológica que possibilita o oferecimento de condições de inserção a um público, que, em suas diferenças e limitações, tem a possibilidade de conectar-se a um contexto democrático e intencionalmente elaborado que permite colaboração, coparticipação e construção ativa dos envolvidos no processo educacional ensejando crescimento, desenvolvimento e a diminuição das disparidades dadas no contexto educacional brasileiro.
Assim, a abrangência e sucesso de medidas de inclusão na escola podem estar diretamente relacionadas à igualdade metodológica na escola e consequente qualidade em seus resultados, sendo o elo entre esses dois fatores – igualdade e qualidade – o uso mediado de tecnologias da informação, especialmente a educação à distância, que ainda encontrar-se impedida de um maior avanço no contexto escolar, especificamente na educação básica, por conta de alguns fatores enumerados por Rodrigues (2003, não paginado):

[...] a falta de formação dos professores para empreender práticas inclusivas, a carência de recursos e a ausência de mudanças estruturais na escola que sustentem as inovações.

O presente trabalho objetiva ampliar os horizontes referentes ao modelo EaD visualizando-o em sua potencialidade como política de inclusão, bem como conhecer  os impactos positivos e potencializadores que sua difusão e ampliação poderão resultar no cenário educacional brasileiro, especificamente no sistema básico de ensino, de forma inclusiva e abrangente, partindo desse pressuposto que inclusão tecnológica configurada aqui pelo uso da EaD  poderia ser benéfica em amplos aspectos no contexto escolar.



PRESSUPOSTO TEÓRICO


A Educação à Distância – EaD, ou educação não presencial rompe barreiras com relação a espaço/ tempo desde 1950, através das Escolas Politécnicas. No entanto, avanços sobre a Era da Informação na Inclusão Escolar com todos os seus aspectos ocorreram entre os anos 90 e anos 2.000. Na Conferência de Jontiem, em 1990, Conferência Mundial de Educação Especial que deu origem a “Declaração de Salamanca”, surgiu então, a Educação Inclusiva – Inclusão Escolar. 
 A Inclusão Escolar desafia na mudança de atitude. É necessário que percebamos a mudança que está ocorrendo em nosso sistema. A Inclusão pressupõe mudanças de velhas práticas. A EaD expressa uma ferramenta fundamental como modelo de inclusão social no âmbito de contribuir assertivamente e positivamente de forma fundamental na inclusão do aluno ou Pessoa com Deficiência. 
É um instrumento importantíssimo de aspecto multiculturalista que possibilita favorecer a aprendizagem desenvolvendo novas habilidades e conhecimentos diversos. A integração social exige a necessidade da sociedade de conscientização para com a Pessoa com Deficiência. 
A aproximação entre Informática e Educação reflete na Inclusão Educacional, em primeira analise, um processo anual dentro de uma sociedade definida como pós- industrial ou informacional. Revelando, no entanto, complexidades que acompanham o próprio processo de informatização da escola, bem como a formação docente para esta nova realidade, as contribuições para a relação ensino e aprendizagem, no intercambio dos conteúdos trazidos pelos recursos informatizados e as questões de cultura, dentre outras. 
Esta relação entre Informática e Educação vem mostrar mudanças na formação de novas competências técnico-práticas e emancipatórias para a comunidade escolar. Significa, também, que a informática e seus modelos presenciais ou EaD – Educação à Distância possui uma contribuição sem duvida salutar para a comunidade escolar e principalmente na relação direta de Inclusão Educacional sem segregação e prática preconceituosa que infelizmente atua até hoje no Brasil e no Mundo. 
Sabemos que a demanda pela Informática e o Ensino à Distância, fazendo uma reflexão deste, como novo e já indispensável recurso educativo é importantíssimo nesse aspecto educacional, mas não podemos ainda afirmar que os avanços da tecnologia sejam acompanhados, no mesmo ritmo, pela educação. Na verdade, são fronteiras que a tecnologia ultrapassa na informação com extrema rapidez dentro de uma realidade e conhecimento imprimindo novas descobertas para tais avanços que demoram, infelizmente, se tornar acessíveis à educação regular de ensino, bem como um todo. Isto é lamentável! 
Estudos, ou melhor, alguns destes apontam para o papel que a virtualidade assume na representação cognitiva enquanto modelo analógico. Neste caso, a representação de trabalhos com imagens, entre outros, não se baseia somente em cópias armazenadas, mas cria novas mensagens com representações pra aprendizagem. Santella e Noth (1998, p. 32) afirmam que:

 [...] pesquisas neurofisiológicas mostraram que imagens mentais ativam, no cérebro, os mesmos padrões de excitação neuronal (córtex visual) que a visão real e essas regiões do cérebro, ativadas no processo visual, são outras do que aquelas ativadas por conceitos abstratos. 

Vale ressaltar, que imagens mentais e imagens reais (como as comuns visualizadas no cotidiano) entram para o campo de cognição, onde a psicologia cognitiva procura definir a experiência do mundo virtual. Aspectos positivos estes de aprendizagem que só agregam valores educativos no que se refere às tecnologias.
 A escola não poderá se mostrar indiferente as Tecnologias da Educação e suas Interfaces, sejam estas Presenciais ou EaD. Na Era da Informação, onde as tecnologias diariamente “sofrem” modificações, alterações, inovações constantemente como Hardware e Software ultramodernos, não será possível ficar indiferente a tudo isto. Não estar informatizado em um Mundo Globalizado, significa “condenar” a população educacional, ou não, à exclusão. 
Nesse contexto, incorporar essa realidade é necessário estar conectado é claro, porém, o corpo docente aberto para mudanças dentro desta perspectiva como professor, facilitador e coordenador no processo de ensino aprendizagem. Profissionais de diversas áreas da educação apresentam resistência ao novo, no que tange as novas tecnologias. É preciso rever valores, concepções atuais na responsabilidade de educar e principalmente com relação à Inclusão Educacional – Educação Especial / Educação Inclusiva.  
Portanto, é o novo em questão, mudanças de paradigmas educacionais, escolar, para um caminho de inclusão não somente educacional como social. A escola precisa deste novo caminho, uma nova forma de atuar e o profissional não poderá jamais abster-se do processo. A escola não poderá ficar ignorando as evoluções e anulando as diferenças dentro dela. Então, a escola inclusiva parte do pressuposto que todas as crianças podem aprender e fazer parte da vida escolar e social. A EaD, contribui para a aceitação das diferenças, educação como direito de todos, igualdade, oportunidade, reconhecendo o potencial de cada um. 
Há um mundo de informações fora da escola, por meio de diversas fontes de comunicação e principalmente diversas mídias. A necessidade de remodelar o ensino e aspectos como métodos utilizados revela uma característica da atualidade. O Ensino à Distância estabelece uma comunicação como estudo aberto, educação não tradicionalista, “estudo externo”, extensão, entre outros aspectos. A EaD, implica a disponibilidade, interesse, estudo, aprofundamento, construção de conhecimento, movimentação do aluno para sua formação na busca de uma democratização do saber. Acredito ser um exercício coerente da Cidadania também em questão. A mesma cidadania que não poderá ignorar as Pessoas com Deficiência, caso contrário, não haverá Cidadania de fato. 
Não é via de mão única, mas dupla via, o professor e aluno encontram-se juntos nessa caminhada, neste espaço utilizando dessa ferramenta no processo de ensino aprendizagem. A informática deve ser vista pela escola como mecanismo de apoio e ação dividida em duas áreas: informática técnica e informática pedagógica.
 No processo de EaD e inclusão educacional no sistema de ensino regular, dar-se-á a informática pedagógica, aquela que vai estar presente diariamente em sala de aula, mediada pelo professor auxiliando e complementando o processo educativo. 
Modelo este que deverá ir de encontro com todas as disciplinas visando à relação entre conhecimento, pesquisa, desenvolvimento, entretenimento, estudos, aprendizados. Partindo desse pressuposto a necessidade de garantir oportunidades em peculiaridades, ou seja, no processo de Inclusão. Podemos fazer perguntas no sentido de auto reflexão sobre uma sociedade e ensino inclusivo, como: Como uma criança com deficiência mental aprende? Como funciona a escola com alunos surdos? Enfim se colocar no lugar do outro e analisar os métodos e processos de aprendizagem. Essas perguntas podem nos levar a pensar com consciência crítica para a Inclusão Educacional.
Conhecer sobre deficiências e analisar as necessidades especificas para utilizar A EaD como recurso pedagógico necessário para a aprendizagem requer estudo, respeito, e principalmente rever conceitos e práticas pedagógicas, uma discussão sobre diversas deficiências e as diferentes intervenções pedagógicas nesse processo de Inclusão educacional é analisar possibilidades de contribuir com este discente. 
 Estratégias para adaptações curriculares em relação à Educação à Distância como modelo de Inclusão educacional devem ser organizadas com o corpo docente e auxilio de coordenação pedagógica, bem como organização da ambiência escolar. Uma Escola não se constrói sozinha essa “linha de raciocínio” de um só ser responsável pelo todo, por parte de alguns, deveria ser eliminada, abolida, do processo educacional. 
As possibilidades da EaD – Educação à Distância permeiam as Política Públicas para o mesmo. “Aquela pessoa que não está ‘inserida na informação ou digitalmente”, será “excluída” socialmente. Para aquele que se encontra com deficiência, ou seja, Pessoas com Deficiências o advento das tecnologias quebram barreiras. A primeira delas, a atitudinal, de nada adianta toda a Tecnologia em questão se houver uma barreira do ser humano para com outro. Outro aspecto relevante, a inserção de gerenciamento e cuidados específicos para com o ambiente de aprendizagem virtual. 
Ambiente este, que mesmo em uma Escola Regular de Ensino, Cursos Tecnológicos, Graduação, entre outros, a exemplo de uma Pessoa com Deficiência Visual, os Softwares adequados precisam funcionar corretamente. A exemplo, o Software sintetizador de voz que realiza a leitura das páginas de um espaço/ambiente de EaD, ambiente virtual de aprendizagem reproduzindo em voz alta para aquela Pessoa com Deficiência Visual, aquilo que está sendo discorrido, escrito, digitado no momento. 
São recursos tecnológicos de Tecnologia Assistiva, que podem ser disponibilizados pelo Ministério da Educação. Tecnologias estas, de recursos multifuncionais como: material em Braile (livros didáticos e paradidáticos), áudio de Língua Brasileira de Sinais, entre outros, que promovem acesso ao currículo escolar. A sala de aula inclusiva necessita de todos esses Sistemas para auxiliar e proporcionar aprendizagem como um todo e não somente para “um grupo de alunos”. 
O paradigma da Inclusão e sobre este no ambiente escolar, ressalta a fundamental importância desses recursos, o professor que está diante deste processo de aprendizagem, formando cidadãos críticos pensantes para a sociedade, e o mesmo comprometido com sua profissão, todos os dias ultrapassa as barreiras quando não têm estes recursos para “levar conhecimento” ao alunado. A utilização destes recursos tecnológicos é indiscutível para êxito nesse processo educativo. A finalidade não é só didática, mas de fato, Inclusiva.


METODOLOGIA


A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas básicas: leituras e organização de informações que embasassem a hipótese proposta que configura a EaD, em sua forma híbrida como uma ferramenta eficaz na minimização da exclusão por ser inclusiva, no sentido de aumentar “as chances de inserção  do cidadão brasileiro no universo do saber epistemológico” ( MENDES, 2010, p. 8).
Em termos de metodologia, o percurso metodológico utilizado neste trabalho definiu-se a pesquisa de natureza básica bibliográfica como principal instrumento de investigação, aplicando uma abordagem qualitativa descritiva, onde se utilizou referências históricas fazendo um breve apanhado do contexto inclusivo na educação no Brasil e no mundo, referenciando alguns aspectos da legislação educacional a fim de apresentar de forma sucinta um comparativo hipotético sobre as potencialidades inclusivas em EaD como ferramenta que contribuição na melhoria do desempenho estudantil, considerando que a esta vem se configurando como um modelo de melhoramento,  ampliação, inclusão e democratização do aprendizado.



CONSIDERAÇÕES FINAIS


Esta pesquisa se propôs como objetivo geral elaborar de forma sintética, a partir de recortes bibliográficos, um estudo que confirma que a Inclusão Escolar deve ser uma via de valorização de todos os indivíduos indistintamente, onde todos os estudantes estão inseridos e aquilatados igualitariamente, independente de suas dificuldades e diferenças, no alcance de uma aprendizagem significativa que contemple suas potencialidades e interesses.
Assim, pode-se chegar objetivamente à algumas conclusões: a Inclusão Escolar é um segmento que desafia na mudança de atitude e essa mudança pode ter sua possibilidade e potencialidade na ferramenta EaD; as mudanças necessárias devem essencialmente estar ligadas ao fomento, ao preparo adequado dos profissionais da educação para que essa acessibilidade de fato ocorra e, também, ao planejamento e reestruturação curricular que contemplem o uso democrático da ferramenta.
Nessa perspectiva, a educação à distância brota como um modelo de democratização e de geração de conhecimento, oportunizando o acesso ao ensino e promovendo significativa melhoria no desempenho de índices educacionais, e, consequentemente socioeconômicos por se configurar em um valioso aparelho de ampliação e de oportunização, onde o aluno é o agente principal na construção do seu próprio conhecimento e por facilitar “atividades educativas em lugares em tempos diversos” (DECRETO 5.622/05, Art. 1 apud FERRUGINI et al., 2013, p. 5).
Deste modo, esta pesquisa buscou apontar as possibilidades da EaD como ferramenta de aporte no aprofundamento do aprendizado na educação básica, numa perspectiva híbrida e inclusiva, objetivando alçar uma elevação nos níveis de interesse dos alunos por meio da observação a todos em suas diferenças e desenvolvendo por meio de atividades significativas os níveis de aprendizado e consequentemente elevando níveis de qualidade na educação brasileira.


REFERENCIAS


BRASIL, Secretaria de Educação especial. Política Nacional de Educação especial. Brasília, 1994.

________, Educação Inclusiva: a escola. 2. ed. Brasília, 2006.

FERRUGINI, Lilian et. al. Educação a distância como política de inclusão: um estudo exploratório nos polos do sistema universidade aberta do Brasil em Minas Gerais. Revista GUAL, Florianópolis, v. 6, n. 2, p. 01-21, abr., 2013. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/gual/article/view/27961>. Acesso em: 14 nov. 2017.

LANUTI, José Eduardo de Oliveira Evangelista; JUNIOR, Klaus Schlünzen. Saberes prévios dos estudantes: o ponto de partida para aprendizagem significativa na perspectiva da Educação Inclusiva. Revista InFor, n.1, 2015. Disponível em: < https://ojs.ead.unesp.br/index.php/nead/issue/view/InFor >. Acesso em: 14 nov. 2017.

LITTO, Fredric Michael; FORMIGA, Manuel Marcos Maciel (Orgs.). Educação à distância: o estado da arte. São Paulo : Pearson Education do Brasil, 2009.

MENDES, Angelita de A.R. et. al. A relação histórica da educação à distância com a inclusão social e o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação. Periódicos Unir.  v.1 , n. 1, 2010. Disponível em: < http://www.periodicos.unir.br/index.php/semanaeduca/article/viewFile/106/146> Acesso em: 07 nov. 2017.

SANTAELLA, Lúcia. Semiótica aplicada. São Paulo: Pioneira, 2002. 

SALVUCCI, Mara; LISBOA, Marcos J. A.; MENDES, Nelson C. Educação a Distância no Brasil: Fundamentos legais e implementação. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta a Distância. v. 11, 2012. Disponível em: < http://www.abed.org.br/revistacientifica/_Brazilian/edicoes/2012/2012_Edicao.htm>. Acesso em: 14 nov. 2017.

OLIVEIRA, Ramon de. Informática educativa. 10. ed. Campinas: Papirus, 2006. (Coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico).


RODRIGUES, David. (Org.) Educação Inclusiva: As boas e más noticias. Coleção Educação Especial. Porto Editora, 2003. Disponível em: < http://docs14.minhateca.com.br/92823776,BR,0,0,Faculdade-de-Ensino-Superior-Dom-Bosco-Ca%C3%A7ado1.docx> Acesso em: 14 nov. 2017.






Modelo de Plano Didático Anual 2º ano/2ª etapa Word

Olá amigas e amigos!

Voltando às postagens compartilhando com vocês um Plano Didático Anual do 2º ano (Séries iniciais) elaborado e utilizado em 2015 nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Artes. Livros didáticos utilizados como base: Projeto Buriti, Editora Moderna.

Espero que seja útil aos professores da referida etapa.Um abraço.

https://drive.google.com/file/d/0B3DZLQT54cC-QjByX011UXdzUVU/view?usp=sharing

Ilustração do plano

























































































Você é professor, ou está professor?


SER PROFESSOR OU ESTAR PROFESSOR?



Por Lidia Maria Kroth

Até que ponto estará o professor realmente consciente do seu papel, dos seus direitos, deveres, responsabilidades e atividades inerentes à função?
A consciência de si, e da realidade concreta que o cerca, o conhecimento de seu papel frente a esta realidade, vão dar validade e significação à história do homem. No entanto, o homem nasce dentro de um mundo já interpretado e criado. Este fato propicia uma certa alienação e despreocupação com a análise e reflexão deste mundo.
Segundo Heloisa Lück  (1982), “o homem se torna acrítico, mais receptor que transmissor, mais paciente que agente. É necessário interferir neste contexto. Sendo assim, cabe à educação estimular e promover a formação da consciência, ou seja, estabelecimento de identidade pessoal do homem e compreensão de seu relacionamento com o mundo. Este processo não pode ser considerado acabado e sim entendido como dinâmico e um constante “dever ser”. Deve despojar-se de preconceitos e subjetividade. “
A autora cita alguns elementos que interferem na formação da consciência:
- intencionalidade – predisposição do individuo de compreender, interpretar e explicar os fatos;
- capacidade perceptiva – quanto mais adequada e objetiva for a capacidade de percepção, maior será a correspondência da consciência com o fato real;
- operações mentais – determinam a superioridade, flexibilidade e nível de conscientização;
- historicidade e temporalidade – estabelecem o espírito da consciência e do ato consciente;
- julgamento moral – os valores formam parte primordial da consciência que a pessoa elabora de si e do seu mundo.
Mosquera (1978) afirma que “a vida autentica inicia quando nos negamos a permanecer na alienação e na desumanização e caminhamos rumo a uma vida consciente, autêntica e mais humana. O processo educativo deve ter como função primordial à formação da consciência do indivíduo, entendida como conscientização do homem enquanto homem e não orientado por uma ideologia política. Não se trata de doutrinação, mas sim ensinar a pensar e não, o que pensar. Deve possibilitar ao homem aumento de sua capacidade e liberdade de escolha.”
Conforme as citações acima, o homem tendo uma maior consciência de si torna-se um ser crítico, atuante e transformador do mundo que o cerca sendo importante a observação de tudo o que esta ao ser redor.
O sentimento de identidade do homem inicia quando ele concebe o mundo exterior como coisa separada e independente dele, quando começa a tomar consciência de si mesmo, como sujeito de suas ações, quando é capaz de dizer,  EU SOU.
Na medida em que houver maior coerência entre os valores pessoais e expectativas sociais, a identidade profissional é mais consciente. Neste sentido, quanto mais clara e precisa a definição das metas da profissão, mais objetivo e definido será o desempenho deste profissional.
O posicionamento do professor deve incluir uma ética profissional, debatendo questões práticas, capazes de suscitar-lhe operações de pensamento que o desafiam e levam à reflexão e à pesquisa em busca de uma autêntica identidade apoiada em valores significativos.
Diversas experiências auxiliam no levantamento desta hipótese e acredita-se que o espaço existe, basta que os profissionais se disponham realmente. Cabe enfatizar que o desempenho do papel do educador faz com que sua proposta seja, efetivamente, na educação.
Em toda a ação do professor é necessária uma reflexão contínua sobre a realidade que o cerca, possibilitando-lhe um posicionamento profissional mais adequado. Ter sempre presente em suas atividades os princípios que servem de suporte ao processo de orientação, levando-o a uma ação mais consistente e coerente.
Se a escola é uma instituição que tem por finalidade ensinar bem à totalidade dos alunos que a procuram, têm por função fundamental mobilizar os diferentes saberes dos mesmos.
Partindo da condição comum de educadores, cada um  desempenha tarefas específicas, capacitado pela habilitação específica, cujo sentido é dado pelos fins comuns.
A investigação sobre a realidade vivencial do aluno e sua percepção desta realidade deve ser o ponto de partida e o fio condutor do processo pedagógico.
O professor através da investigação sobre a realidade, percebe que no processo de ensino-aprendizagem estão em jogo inúmeras relações, compreende que as relações na escola não são um fim em si mesmas, mas meio para que o aluno aprenda e amplie o seu conhecimento sobre “relações de ajuda”, passando a trabalhar as diferentes relações, que podem influir para que o aluno aprenda.
O desenvolvimento de uma concepção  crítica de educação comprometida com a realidade social e com sua transformação não prescinde do planejamento. Planejar envolve, em sua base, compreender a realidade em todos os seus desdobramentos, tanto de tempo, quanto de espaço.
É importante, ter em mente, que de nada valem as boas idéias, se não vierem a revestir ações que as ponham em prática.

Publicado em 04/09/2007
Lidia Maria Kroth - Pedagoga Orientadora EducacionalEscola Estadual de Ensino Fundamental Paraíba - POA - RS; Orientadora Educacional Escola Estadual de Ensino Fundamental Tancredo Neves POA - RS;Professora de 2 série do Ensino Fundamental. 
Fonte:http://www.psicopedagogia.com.br



Conversa entre bebês

Acho que não tem texto mais apropriado para eu retomar meus posts. Uma forma engraçada de ver como bebês "percebem" os contos e cantos que apresentamos no cotidiano..."Conversa entre bebês".




CONVERSA ENTRE BEBÊS

- E aí, mano?
- Beleza, cara?
- Ah, mais ou menos. Ando meio chateado com algumas coisas.
- Quer conversar sobre isso?
- É a minha mãe. Sei lá, ela anda falando umas coisas estranhas, me botando um terror, sabe?
- Como assim?
- Por exemplo: há alguns dias, antes de dormir, ela veio com um papo doido. Mandou eu dormir logo senão uma tal de Cuca virIa me pegar. Mas eu nem sei quem é essa Cuca. O que eu fiz para essa menina querer me pegar? Você me conhece desde que eu nasci, já me viu mexer com alguém?
- Nunca.
- Pois é. Mas o pior veio depois. O papo doido continuou. Minha mãe disse que, quando a tal da Cuca viesse, eu ia estar sozinho, porque meu pai iria para a roça, e ela iria passear. Mas o que meu pai foi fazer na roça? E mais: como minha mãe foi passear se eu estava vendo-a ali na minha frente? Será que eu sou adotado, cara?
- Sabe a sua vizinha, ali da casa amarela? Minha mãe disse que ela tem uma hortinha no fundo do quintal. Planta vários legumes. Será que sua mãe não quis dizer que seu pai deu um pulo por lá?
- Hummmm, pode ser. Mas o que será que ele foi fazer lá? Vixe! Será que meu pai tem um caso com a vizinha?
- Como assim?
- Poxa, ela deixou bem claro que a minha mãe tinha ido passear. Então ela não é minha mãe. E, se meu pai foi à casa da vizinha, vai ver que os dois estão de caso. Ele passou lá, pegou-a e os dois foram passear. É isso, cara. Eu sou filho da vizinha! Só pode!
- Calma, maninho. Você está nervoso e não pode tirar conclusões precipitadas.
- Sei lá. Por um lado, pode até ser melhor assim, viu? Fiquei sabendo de umas coisas estranhas sobre a minha mãe.
- Tipo o quê?
- Ela me contou um dia desses que pegou um pau e atirou em um gato. Assim, do nada. Pura maldade, meu! Vê se isso é coisa que se faça com o bichano!
- Caramba! Por que ela fez isso?
- Para matar o gato. Pura maldade mesmo. Mas parece que o gato não morreu.
- Ainda bem. Poxa, sua mãe é perturbada, cara.
- E, sabe a dona Francisca ali da esquina?
- A dona Chica? Sei, sim.
- Parece que ela tava junto na hora e não fez nada. Só ficou lá, paradona, admirada, vendo o gato berrar de dor.
- Putzgrila! Esses adultos às vezes fazem cada coisa que não dá para entender.
- Pois é. Vai ver é até melhor ela não ser minha mãe, né? Ela me contou isso de boa, cantando, sabe? Como se estivesse feliz por ter feito essa selvageria. Um absurdo. E eu percebo também que ela ficou tentando me assustar, fazendo um monte de careta. Eu não achei legal, né? Aí ela começou a falar que ia chamar um boi da cara preta para me levar embora.
- Nossa! Com certeza, ela não é sua mãe. Nunca uma mãe faria isso com um filho.
- Mas é ruim saber que o casamento deles é essa bagunça, né? E que meu pai sai com a vizinha e tal. Apesar de eu achar que ele também leva uns chifres, sabe? Um dia, ela me contou que lá no bosque, no final da rua, mora um cara, que eu imagino que deva ser muito bonitão, porque ela o chama de “Anjo”. Disse que o tal do Anjo roubou o coração dela e que, se fosse dona da rua, mandava colocar ladrilhos em tudo, só para ele poder passar desfilando e esse tipo de coisa.
- Nossa, que casamento bagunçado esse. Seria melhor separar logo.
- É, só sei que estou cansado desses papos doidos dela, sabe? Às vezes, ela fala algumas coisas sem sentido algum. Ontem, por exemplo, veio me falar que a vizinha cria perereca em gaiola, cara. Vê se pode?! Só tem louco nessa rua.
- Vixe, cara. Mas a vizinha não é a sua mãe?
- Putz, é mesmo! Estou ferrado de qualquer jeito...


José Carlos Barbuio
Escritor e Advogado

COLETÂNEA DE VERBOS PARA A ELABORAÇÃO DE OBJETIVOS (Para projetos, planos de aula etc.)



Na elaboração dos objetivos, sejam gerais, ou específicos, as escolhas adequadas do verbo é de crucial importância.Ele é o ponto chave para exprimir a intenção de um educador. 
Na formulação de objetivos específicos devemos evitar o emprego de verbos que se prestem a muitas interpretações. 
Apresentamos, a seguir, uma lista de verbos para objetivos gerais e específicos, nos domínios: psicomotor, afetivo, cognitivo e social.


VOCABULÁRIOS ÚTEIS PARA EXPRESSAR OBJETIVO

Acentuar
Contar
Adicionar
Contribuir
Generalizar
Rebater
Agrupar
Converter
Grafar
Receber
Analisar
Cooperar
Grifar
Reconhecer
Andar
Correr
Identificar
Recortar
Anotar
Costurar
Ilustrar
Redigir
Aplicar
Criticar
Indicar
Reduzir
Apresentar
Declamar
Interpretar
Registrar
Arbitrar
Decompor
Interpretar
Relacionar
Argumentar
Deduzir
Inventar
Relatar
Armar
Definir
Juntar
Repartir
Arremessar
Demonstrar
Justificar
Assinalar
Descobrir
Lançar
Reproduzir
Atirar
Descrever
Ler
Resolver
Atribuir
Desenhar
Listar
Responder
Calcular
Destacar
Localizar
Responder
Cantar
Determinar
Manipular
Resumir
Caracterizar
Discriminar
Marchar
Reunir
Circundar
Discutir
Medir
Riscar
Citar
Dividir
Modelar
Saltar
Classificar
Dramatizar
Montar
Saltitar
Colaborar
Elaborar
Multiplicar
Separar
Colar
Encenar
Narrar
Simplificar
Coletar
Enlaçar
Nomear
Sintetizar
Colorir
Enumerar
Operar
Solucionar
Combinar
Esboçar
Organizar
Sublinhar
Comentar
Escrever
Participar
Subtrair
Comparar
Especificar
Pegar
Sumariar
Competir
Esquematizar
Pintar
Tabular
Completar
Estabelecer
Planejar
Tocar
Compor

Pontuar
Tocar
Compor
Executar
Preparar
Traçar
Comunicar-Se

Pronunciar
Traduzir
Concluir
Exemplificar
Propor
Transformar
Confeccionar
Expressar
Provar
Transformar
Construir
Extrair
Pular
Usar
Construir
Falar
Racionalizar
Verbalizar
Construir
Flexionar
Reagrupar
Verificar


VERBOS QUE PRESTAM A MUITAS INTERPRETAÇÕES.


Abrandar
Aproveitar
Desfrutar
Memorizar
Absorver
Capacitar
Entender
Pensar
Acrescentar
Carrear
Evidenciar
Perceber
Adaptar
Compreender
Facilitar
Praticar bem
Adquirir
Conhecer
Familiarizar-se
Saber
Aperfeiçoar
Conscientizar-se
Fixar
Sociabilizar
Apreciar
Cooperar
Jogar bem
Ter idéia de
Aprender melhor
Depreender
Melhorar
Ter inclinação para
Aprimorar
Desenvolver


VERBOS QUE PRESTAM A POUCAS INTERPRETAÇÕES:

Abaixar-Se
Definir
Ilustrar
Puxar
Abrir
Deitar-Se
Imitar
Quadrupedear
Acabar
Demonstrar
Imitar
Qualificar
Acampar
Derrubar
Impulsionar
Questionar
Acompanhar 
Derrubar
Impulsionar
Quicar
Adicionar
Descrever
Inclinar
Rastejar
Adicionar
Descrever
Inclinar
Reagrupar
Agachar-se
Deslizar
Inclinar-se

Agarrar
Deslizar
Inclinar-se
Recitar
Agarrar
Deslocar-se
Indicar
Reconhecer
Agarrar-se
Deslocar-se
Iniciar
Redigir
Ajoelhar
Desobrigar-se
Inspirar
Reformular
Ajoelhar
Diferenciar
Integrar
Relacionar
Ajudar
Dirigir
Intercalar
Relaxar
Alternar
Discutir
Interpretar
Remar
Analisar
Distinguir
Investigar
Repetir
Anotar
Dividir
Ir
Resolver
Apalpar
Dizer
Jogar
Responder
Aplicar
Dobrar
Julgar
Rever
Apoiar
Dramatizar
Juntar
Revezar
Apontar
Driblar
Justificar
Apresentar-se
Elevar-se
Lançar
Rolar
Argüir
Empregar
Lançar-se
Sacar
Arquear-se
Empurrar
Ler
Saltar
Arrastar-se
Encestar
Liderar
Seguir
Arrolar
Encolher
Listar

Atar
Encolher-se
Localizar
Selecionar
Aumentar
Engatar
Manipular
Separar
Automatizar
Engatinhar
Marcar
Seriar
Autorizar
Enumerar
Marchar
Serpentear
Balançar
Equilibrar-se
Medir
Sintetizar
Bater
Escorregar
Mergulhar
Soletrar
Bloquear
Escrever
Modificar
Solucionar
Boiar
Escutar
Mover
Subdividir
Bola
Esgueirar-se
Movimentar-se
Subir
Cabecear
Especificar
Mudar
Sublinhar
Cair
Esquematizar
Multiplicar
Submeter
Cantar
Estender
Nadar
Subtrair
Chutar
Esticar
Nivelar
Sugerir
Citar
Esticar-se
Nomear
Suportar
Classificar
Examinar
Numerar
Suspender-se
Colar
Executar
Obedecer
Sustentar
Colocar
Expirar
Observar
Tirar
Colorir
Explanar
Obter
Tocar
Combinar
Explicar
Olhar
Tomar
Compara
Explorar
Ordenar
Trabalhar
Compartilhar
Expor
Organizar
Tracionar
Competir
Expor
Ouvir
Traduzir
Completar
Expressar
Parar
Transformar
Compor
Falar
Passear
Transpor
Computar
Fazer
Pedalar
Trazer
Concluir
Fechar
Percorrer
Trepar
Conduzir Uma
Flexionar
Pesar
Unir
Construir
Flutuar
Pesquisar
Unir
Contar
Formar
Pintar
Usar
Contrastar
Frear
Planejar
Usar
Converter
Galopar
Pôr
Utilizar
Correr
Ganhar
Predizer
Utilizar
Cortar
Generalizar
Prender
Valsar
Criar
Girar
Preparar
Valsar
Curvar
Golpear
Prestar
Verificar
Dar
Grifar
Produzir
Ziguezaguear
Defender
Guardar
Pular
Identificar
Puxar



VERBOS ADEQUADOS PARA OBJETIVOS IMEDIATOS QUE TENDEM A INDICAR DETERMINADOS DOMÍNIOS:


DOMINIO PSICOMOTOR
DOMINIO COGNITIVO
DOMINIO SOCIAL
DOMINIO AFETIVO
Automatizar
Analisar
Aceitar
Agir com
Colocar
Apontar
Ajudar
Desempenhar com
Correr
Aplicar
Aplaudir
Cortar
Avaliar
Compartilhar
Demonstrar
Demonstrar
Citar
Competir
Deslocar-se
Combinar
Comunicar-se
Desempenhar
Comparar
Cooperar
Dramatizar
Classificar
Contribuir
Driblar
Criar
Convidar
Equilibrar-se
Distinguir
Discutir
Explorar
Definir
Elogiar
Jogar
Dizer
Escolher
Quicar
Explicar
Interagir
Realizar
Explorar
Permitir
Percorrer
Enumerar
Participar
Saltar
Indicar
Saudar
Selecionar
Ordenar
Revisar
Identificar
Compor




CLASSIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAIS

0        01.  GERAIS - COGNITIVOS:
  
Administrar
Aprimorar
Delegar
Fazer
Recitar
Afirmar
Avaliar
Demonstrar
Formular
Resolver
Analisar
Calcular
Distinguir
Identificar
Saber
Aprender
Compreender
Entender
Integrar
Transferir
Aplicar
Constar
Enumerar
Interpretar
Apreciar
Construir
Escrever
Propor

         02.  GERAIS - AFETIVOS
     Aceitar
Cooperar
Gostar
Oferecer
     Acompanhar
Demonstrar
Manter
Participar
     Apreciar
Elaborar
Mostrar
Reconhecer
     Completar
Escutar
Obedecer
Ter

         03.  GERAIS - PSICOMOTORES
    Coser
Desenhar
Executar
Operar
    Criar
Escrever
Montar
Reparar
    Demonstrar

VERBOS ADEQUADOS PARA EXPRIMIR OBJETIVOS GERAIS:

1.     DOMÍNIO COGNITIVO:
Analisar
Avaliar
Construir
Identificar
Resolver
Aprender
Compreender
Entender
Interpretar
Sintetizar
Aplicar
Conhecer
Formular
Propor
Transferir

2.     DOMINIO AFETIVO:
Aceitar
Apreciar
Demonstrar
Gostar
Valorizar
Conscientizar

3.     DOMINIO SOCIAL:
Aceitar
Cooperar
Demonstrar
Gostar
Participar

4.     DOMINIO PSICOMOTOR:
Adquirir
Aperfeiçoar
Desenvolver
Demonstrar

OUTROS VERBOS PRÓPRIOS PARA EXPRIMIR OBJETIVOS GERAIS

Acreditar
Colaborar
Crer
Entender
Adquirir
Compreender
Desenvolver
Julgar
Aperfeiçoar
Conhecer
Disputar
Saber
Aprender melhor
Cooperar


CLASSIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS


01. ESPECÍFICOS – COGNITIVOS:

Aplicar
Converter
Esboçar
Justificar
Relacionar
Autorizar
Criar
Escrever
Listar
Relatar
Avaliar
Criticar
Especificar
Manipular
Reproduzir
Calcular
Defender
Exemplificar
Modificar
Resolver
Categorizar
Definir
Explicar
Mostrar
Resumir
Citar
Demonstrar
Expressar-se
Obter
Reorganizar
Classificar
Descrever
Generalizar
Operar
Rever
Combinar
Diferenciar
Identificar
Organizar
Selecionar
Compilar
Discriminar
Ilustrar
Preparar
Separar
Comparar
Distinguir
Indicar
Prover
Se capaz
Compor
Dizer
Inferir
Produzir
Subdividir
Concluir
Enumerar
Interferir
Reconstruir
Sublimar
Confirmar
Enunciar
Interpretar
Redigir
Sumarizar
Contrastar
Escolher
Inventar
Reescrever
Utilizar

02. ESPECIFICOS – AFETIVOS

Aderir
Dar
Felicitar
Mostrar
Repartir
Ajudar
Defender
Formar
Nomear
Replicar
Alistar
Descrever
Generalizar
Ordenar
Resolver
Alterar
Diferenciar
Identificar
Organizar
Responder
Apresentar
Discriminar
Iniciar
Perguntar
Rever
Arranjar
Discutir
Influenciar
Praticar
Salientar
Assistir
Dizer
Integrar
Preparar
Seguir
Atuar
Enumerar
Justificar
Propor
Selecionar
Combinar
Escolher
Ler
Qualificar
Sintetizar
Comparar
Escrever
Localizar
Realizar
Trabalhar
Completar
Executar
Manter
Recitar
Usar
Conformar-se
Estudar
Militar
Relacionar
Verificar
Convidar
Explicar
Modificar
Relatar


03. ESPECIFICOS - PSICOMOTORES

Afiar
Criar
Fixar
Martelar
Redigir
Aquecer
Desligar
Furar
Misturar
Seguir
Calibrar
Edificar
Juntar
Ouvir
Segurar
Colocar
Emendar
Ligar
Pesar
Serrar
Compor
Enroscar
Limpar
Prender
Usar
Consertar
Expressar-se
Manipular
Pintar
Utilizar
Construir

VERBOS ADEQUADOS PARA EXPRIMIR OBJETIVOS ESPECIFICOS
COMPORTAMENTAIS E IMEDIATOS

1.Domínio Cognitivo:
Aplicar
Confirmar
Enumerar
Inferir
Reescrever
Avaliar
Contrastar
Enunciar
Interpretar
Relacionar
Calcular
Converter
Escrever
Inventar
Relatar
Categorizar
Criar
Especificar
Justificar
Reproduzir
Citar
Criticar
Exemplificar
Listar
Resolver
Classificar
Defender
Explicar
Modificar
Resumir
Combinar
Definir
Expressar
Organizar
Reorganizar
Compilar
Descrever
Generalizar
Preparar
Selecionar
Comparar
Diferenciar
Identificador
Produzir
Separar
Compor
Discriminar
Ilustrar
Reconstruir
Subdividir
concluir
distinguir
Indicar
Redigir
Utilizar

2. Domínio Afetivo:
Assumir
Alterar
Escolher
Manter
Organizar
Atuar
Conformar-se
Formar
Modificar
Responder
apresentar
Defender
Reconhecer
mostrar
Seguir
demonstrar
Prestar atenção
Trabalhar

3. Domínio Social:
Aderir
Convidar
Formar
Mostrar
Seguir
Ajudar
Dar
Influenciar
Relacionar-se
Aplaudir
Escolher
Integrar
Repartir
Trabalhar
Assumir
felicitar
manter
responder
atuar

4.Domínio Psicomotor:
Colocar
Executar
Juntar
Prender
Realizar
Demonstrar
Fixar
Ligar
Segurar
Usar
efetuar
iniciar
manipular
trabalhar
utilizar


VERBOS PRÓPRIOS PARA EXPRIMIR OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Acentuar
Converter
Esquematizar
Medir
Relatar
Adicionar
Cooperar
Estabelecer
Modelar
Repartir
Analisar
Cooperar
Executar
Montar
Reproduzir
Anotar
Correr
Experiência
Multiplicar
Resolver
Argumentar
Costurar
Expressar
Narrar
Responder
Armar
Criticar
Extrair
Nomear
Resumir
Atribuir
Declamar
Falar
Operar
Reunir
Calcular
Deduzir
Flexionar
Participar
Riscar
Cantar
Definir
Formular
Pegar
Saltar
Caracterizar
Demonstrar
Generalizar
Pintar
Saltitar
Circular
Descrever
Grafar
Planejar
Separar
Citar
Desenhar
Grifar
Pontuar
Simplificar
Classificar
Destacar
Hipótese
Preparar
Sintetizar
Colaborar
Destacar
Identificar
Pronunciar
Solucionar
Colar
Determinar
Ilustrar
Propor
Sublinhar
Coletar
Discutir
Indicar
Reagrupar
Tabular
Colorir
Dividir
Inventar
Realizar
Tocar
Comentar
Dramatizar
Juntar
Rebater
Traçar
Comparação
Elaborar
Justificar
Recordar
Traduzir
Comparar
Encenar
Lançar
Recordar
Transformar
Competir
Enumerar
Ler
Redigir
Usar
Completar
Esboçar
Listar
Reduzir
Verbalizar
Construir
Escrever
Localizar
Relacionar
Verificar
Contribuir
Especificar
Manipular




Contribuir
Especificar
Manipular

OUTROS VERBOS DE AÇÃO:

     Abrir
Descrever
Ir
Puxar
Acabar
Desenhar
Jogar
Questionar
Achar
Dirigir
Juntar
Reagrupar
Adicionar
Discriminar
Justificar
Recitar
Ajudar
Dividir
Ler
Reconhecer
Anotar
Dizer
Liderar
Recordar
Apoiar
Dizer
Listar
Repetir
Apontar
Empregar
Marcar
Resolver
Apontar
Empurrar
Marchar
Reunir
Arguir
Envolver
Medir
Saltar
Arrolar
Escolher
Medir
Seguir
Aumentar
Escrever
Modificar
Selecionar
Bater
Escutar
Mudar
Soletrar
Calcular
Especificar
Multiplicar
Somar
Chutar
Esquematizar
Nivelar
Suar
Colar
Estabelecer
Nomear
Sublinhar
Colocar
Etc
Observar
Submeter
Combinar
Evidenciar
Obter
Subtrair
Compartilhar
Examinar
Ordenar
Suportar
Completar
Examinar
Parar
Tirar
Compor
Expor
Pesar
Tocar
Computar
Fazer
Pintar
Tomar
Construir
Fixar
Planejar
Traduzir
Construir
Ganhar
Por
Transformar
Contar
Guardar
Preencher
Trazer
Criar
Ilustrar
Preparar
Dar
Indicar
Prestar
Definir
Indicar
Produzir
Demonstrar
Investigar
Provar

VERBOS QUE NÃO DEVEM: ser usados na formulação de objetivos, por não serem verbos de ação, por conseguinte, impróprios:


Apreciar
Eficientemente
Perceber
Compreender
Entender
Saber
Conhecer
Familiarizar
Ter Inclinações
Conscientizar
Interessar
Tornar Familiar
Desenvolver Compreensão
Levar
Trabalhar

Verbos inadequados para objetivos imediatos, por serem muito abrangentes ou vagos:

Adquirir
Apreciar
Desenvolver
Saber
Aprender
Conhecer
Entender
Sociabilizar
Aperfeiçoar
Compreender
Melhorar
Valorizar



FORMULAÇÃO OPERACIONAL DOS OBJETIVOS


1º) Começar com um verbo de ação que descreva uma atividade ou um comportamento específico do educando
Exemplo: Confeccionar

2º) Após o verbo de ação, representar o conteúdo referente ao assunto em estudo.
Exemplo:
Confeccionar uma caixa de madeira

3º) Terminar com o rendimento-padrão em termos de avaliação.
Exemplo: Confeccionar uma caixa de madeira durante a aula de artes




OBJETIVOS IMEDIATOS

Na elaboração dos objetivos, antes transcrevê-los pense sempre na frase. Os alunos deverão ser capazes de....................................................................................................
Procedendo desta forma, não correrão o risco de colocarem o seu comportamento e sim o do aluno.





EXEMPLOS DE OBJETIVOS GERAIS PARA AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

·  Desenvolver o controle da respiração para uma boa resistência cardio-respiratória.
·  Adquirir o hábito da prática da atividade física.
·  Desenvolver as qualidades físicas por meio da prática de habilidades motoras fundamentais, em atividades de iniciação aos desportos.
·  Contribuir para a aquisição e formação de hábitos higiênicos.
· Aceitar as solicitações do professor e cumpri-las com espontaneidade.
·  Propor atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas uns com os outros.
·  Resolver problemas de ordem corporal em diferentes contextos


EXEMPLOS DE OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSI CA

·  Realizar as atividades propostas rapidamente sempre atento nos diferentes comandos do professor;
·  Identificar as cores conforme o comando do professor;
·  Agir com rapidez para recuperar a bolinha correspondente a sua cor durante os exercícios.
·  Dramatizar com o jornal, variados movimentos corporais e ações do dia conforme o comando do professor;
·  Criar diversas formas e tipos de dobradura com o jornal explorando a coordenação motora fina e grossa
·  Equilibrar-se em diferentes apoios, planos e sustentações, tendo como base a linha da quadra poliesportiva;
·  Demonstrar através dos comandos do professor as variadas maneiras na situação de equilíbrio
·  Deslocar-se em diversos sentidos obedecendo as regras e os obstáculos desenhados no chão;
·  Participar atentamente das atividades de agilidade durante os jogos propostos.
·  Memorizar um maior número de objetos sobre a mesa e depois discriminá-los;
·  Executar através de palmas e imitações os exercícios propostos exigindo a atenção das mesmas.
·  Ouvir e marcar corretamente os nomes ditados pelo professor;
·  Escrever nomes em cada quadro delimitado no jogo do bingo;
·  Identificar as peças do dominó para completar o jogo
·  Ouvir e realizar as orientações do professor conforme a regra proposta na atividade;
·  Identificar o local mais próximo para a execução da atividade;
·  Participar dos jogos propostos respeitando as regras.
·  Manusear os arcos em diversas formas em diferentes planos na atividade proposta;
·  Executar os exercícios de competição com os arcos coordenando os movimentos explicitados durante a aula.
·  Desenhar e recortar livremente seguindo as instruções do professor para a montagem do quebra-cabeça;
·  Ordenar e encaixar no local adequado as peças do quebra-cabeça;
·  Identificar as peças do dominó para completar o jogo
·  Relacionar através dos desenhos no chão os diferentes tipos de limites e fronteiras já explicitados pelo professor regente;
·  Deslocar-se para os limites propostos conforme o comando do professor.
·  Confeccionar as petecas seguindo a seqüência de montagem conforme a explicação do professor;
·  Executar um simples movimento de rebater a peteca fazendo um trajeto pelo ar e caindo no chão;
·  Combinar movimentos rebatendo a peteca várias vezes realizando assim um simples jogo
·  Equilibrar os saquinhos de areia em várias partes do corpo nas atividades explicitadas pela professora durante a aula;
·  Respeitar a ordem das colunas e os colegas enquanto as atividades estiverem sendo realizadas;
·  Distinguir os diferentes tipos de equilíbrio (externo e interno) conforme explicado pelo professor no decorrer do exercício.
·  Dobrar o jornal de várias maneiras finalizando num “barco” e, por conseguinte uma “camiseta”;
·  Cantar uma música de acordo com a figura mostrada com o jornal pelo professor;
·  Identificar as peças do dominó para completar o jogo.
·  Realizar os exercícios com os pregadores, palito de fósforo e sorvete, obedecendo principalmente as regras propostas pelo professor;
·  Manter o espírito de competitividade sem que haja intrigas durante as atividades propostas
·  Deslocar-se pela quadra com a bola, de forma espalhada sem aglomeração;
·  Executar as atividades com a bola atendendo os comandos propostos pelo professor durante a aula.
·  Executar o circuito de maneira satisfatória passando por todas as estações;
·  Prestar atenção no sinal do professor para a mudança das estações no decorrer do circuito.
·  Saltar a corda realizando os diferentes tipos de saltos (apoios);
·  Combinar os diferentes tipos de saltos com o ritmo da corda;
·  Diferenciar tipos de saltos explicitados durante a aula.
·  Identificar as respectivas partes do corpo colando no local indicado;
·  Criar movimentos identificando a parte do corpo citada pelo professor no decorrer da explicitação.
·  Pular o elástico diversificando os diversos tipos de saltos em diferentes apoios no decorrer das atividades;
·  Deslocar-se pela quadra saltando os diversos tipos de apoio conforme o comando do professor;
·  Distinguir os tipos de saltos durante a realização dos exercícios.
·  Respirar compassadamente observando a respiração do professor e seus comandos;
·  Distinguir as fases da respiração (inspirar e expirar) conforme a seqüência dos exercícios


Fonte: Material elaborado através dos textos dos professores da UEL: Josy Ferraz Ramon e Edina Marinez Armacolo e dos professores da UNIPAR: Nelson Luis Posseti e Leda Rossi Gonçalves. Disciplina de Didática - Professora Lucyelena Amaral Picelli - Curso de Educação Física